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A Era da Inveja

Como sobreviver?


Vivemos na era da inveja, que hoje possui aplicativos, redes sociais e influenciadores digitais especializados em promover e criar mecanismos para incentivar esta sombra na mente de milhões de pessoas.


A consequência desta era é a inversão de valores, valorização da futilidade, hipocrisia, fake news, fake people, mentiras bem contadas por postagens editadas, depressão, ansiedade e em casos extremos suicídio.

Sobre construir mentiras para atingir um status #musthave:

Uma mentira é um ato de auto-abdicação, porque quem mente entrega sua realidade à pessoa para quem a mentira se dirige, tornando-se servo daquele indivíduo e ficando condenado dali em diante a falsear a realidade tal qual ele exige. (Ayn Rand)

É um clichê, mas a inveja possui facetas. Algumas vezes ela se apresenta como uma falsa percepção de bondade, mas há uma grande diferença entre uma admiração genuína e a inveja. Muitas vezes não há correspondência entre o #like e a admiração. E surpreendentemente as críticas podem esconder um genuíno sentimento de admiração.

Tenta-se fazer com que humano signifique fraqueza, estupidez, vadiagem, mentira, fracasso, covardia e fraude e se pretende exilar da história humana o herói, o pensador, o produtor, o inventor, o forte, o decidido, o puro – como se ‘sentir’ fosse humano, mas pensar não fosse;  como se o fracasso e não o êxito fosse humano; como se a corrupção, não a virtude fosse humana. Ayn Rand

Quando assumimos a postura de condenação, todo cuidado é pouco. Talvez o nosso julgamento revele muito mais sobre nós do que sobre o outro. Concretizar um pensamento de condenação por meio das palavras, pode ser a prática da inveja de forma explícita. Então, sai o #like (inveja velada) e entra em cena o ego justiceiro da pessoa que fala, mas sem perceber que pensamentos e palavras são o reflexo da sua própria realidade.

Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.

Há uma discussão sobre qual seria a frase real (Paulo ou João) e até mesmo sobre a autoria da frase. É muito comum ver essa frase atribuída à Freud, mas o que realmente importa é a sua profundidade. De fato, o homem sempre será escravo do que fala e dono do seu silêncio. Qual é a nossa escolha?


Na prática, podemos invejar e sermos invejados. Ao observar a presença desta sombra em nossos pensamentos, acredito que não devemos ocultar ou simplesmente abafar sua presença.


Quando negamos nossas falhas e desvios, apenas fortalecemos nossas sombras.

Então, uma possível solução poderá ser encarar nossos pensamentos e sentimentos, sem o uso de filtros para a proteção do nosso ego. Assim haverá uma oportunidade de converter a inveja em um sentimento de admiração.


E qual será a vantagem desta conquista? Bom, isso é assunto para um próximo artigo, mas certamente as vantagens são enormes e maiores para aquele que se liberta do peso da presença constante desta sombra em sua mente.

Ayn Rand foi uma grande filósofa e esclareceu (em 2 minutos) no vídeo abaixo a era da inveja:



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Suellen Trianda


Mãe esforçada, madrasta em treinamento, empreendedora teimosa, escritora de textões, apaixonada pelo Alê, mantida à base de chocolate, movida pela fé e pela busca de respostas para tudo que sentimos e pode ser explicado.


Ainda te vejo no meu Insta @suellentrianda

#caixaderespostas

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